
ISBN: 978-85-7679-229-1
Páginas: 328
Ano: 2009
No natal, minha avó me deu de presente a coleção com os 7 livros já lançados de House of Night aqui no Brasil, mas só agora consegui ler o primeiro. Eu estava com o pé atrás... já tinha ouvido tantos comentários ruins sobre essa série, e estava tão cansada de vampiros que fui adiando a leitura. Essa semana semana resolvi começar a ler e, sinceramente, me surpreendi muito!
Pra começar, adorei a diagramação - Achei super agradável! E algo que me fez ler mais rápido, foi que os capítulos não são muito extensos (entre 10 e 15 páginas cada um), e como acabava rapidinho, dava mais vontade de ler o próximo. Pra mim, quando o capítulo é muito comprido, fica muito cansativo. Mas enfim, esteticamente achei o livro bem bonito e organizado.
O que mais me chamou a atenção nesta obra foi a criatividade com a qual as autoras abordaram um tema tão em alta (ou clichê): Vampiros. Já li muitos livros com esse tema, e posso dizer que este abordou de uma forma totalmente nova pra mim. Um mundo em que vampiros não são mitos - são reais, todos sabem que eles existem, de fato - e que, para alguém se tornar um, não é necessário que seja mordido, e sim, marcado. Admito que no começo achei isso meio bizarro. Marcas bem no meio da testa? Estranho, mas depois me acostumei!
Em "Marcada" conhecemos Zoey, e já no primeiro capítulo ela recebe sua marca. Por isso, ela precisa ir morar na Morada da Noite, uma escola especial para os que são marcados - futuros vampiros. Mas ao chegar lá, Zoey descobre que a sua marca é diferente da dos outros novatos. É como se ela fosse mais "madura". Além disso, ela tem que passar pela Transformação, ou então morrerá.
E tudo o que ela quer é se adaptar e ser normal! Felizmente, ela consegue fazer amizade com sua colega de quarto, Stevie Rae, e com seus amigos Damien, Shaunee e Erin. E parece que Erik Night, o garoto mais bonito da escola está de olho nela. O problema é que a ex-namorada dele, Aphrodite - líder das Filhas das Trevas (as malditas do inferno, como diria Damien), não é muito simpática.
Gostei muito do livro, me prendeu bastante e me deixou muito intrigada. Gostei muito da avó da protagonista, a vovó Redbird, descendente da tribo Cherokee. Achei um pouco desnecessários os trechos que falavam sobre o "Povo da Fé" - retratados de forma muito radical para o meu gosto. Mas no geral, o livro, lançado pela editora Novo Século, me conquistou! Estou doida pra ler a continuação, Traída. Em breve resenha no blog!
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